O exercício de 2021 do Banco Português de Gestão foi fortemente marcado e condicionado por dois fatores.
Em primeiro lugar, a pandemia Covid-19 continuou a produzir impactos bastante negativos sobre a atividade económica, designadamente sobre as empresas, originando algumas necessidades de reestruturação de planos de dívida bancária, embora as situações desse teor ocorridas em 2021 no BPG tenham sido mínimas e com relativamente pouco impacto. O contexto pandémico continuou a originar alterações significativas na organização do trabalho, dada a necessidade de proteger a saúde dos colaboradores, tendo-se assim mantido a implementação do plano de contingência aprovado no 1º trimestre de 2020, sempre com a calibração adequada ao contexto verificado em cada momento.
Por outro lado, a gestão dos negócios da instituição foi ainda muito condicionada pelo contexto de possível transição do controlo acionista maioritário, o qual originou a suspensão de determinadas decisões estratégicas na instituição, em linha com o que já se tinha verificado no exercício anterior.
Considerando o que antecede, num enquadramento pautado por alguma incerteza, o BPG manteve o acento tónico na manutenção de elevados níveis de liquidez, mesmo que com prejuízo da rendibilidade a curto prazo, tendo continuado a diversificar as fontes de funding da instituição. Em simultâneo, o BPG desacelerou a concessão de crédito (originado pelo BPG ou por terceiros), até que a visibilidade sobre o impacto pandémico se torne mais nítida e até que a questão da mudança de controlo acionista seja plenamente clarificada.
No tocante à carteira de ativos financeiros, a qual tinha sido aumentada em 2020, com o reforço da política de compra de ativos pelos bancos centrais, a perspetiva de mudança em 2022 da política monetária do Banco Central Europeu levou o banco a reduzir a dimensão e o nível de risco dessa carteira a partir do último trimestre do exercício.
O BPG manteve o foco na melhoria da qualidade dos ativos detidos em balanço, pelo que voltou a reduzir-se materialmente o valor de crédito improdutivo (quer o valor bruto, quer o valor líquido de imparidades), mediante o prosseguimento de um significativo esforço de resolução dos dossiers de créditos improdutivos e também de um novo reforço relevante de imparidades, para além da intensificação do esforço de venda de imóveis e da manutenção de critérios exigentes de valorimetria dos imóveis detidos.
Neste quadro, para assegurar a adequação dos fundos próprios e dos rácios de capital à estratégia definida, efetuaram-se duas operações de aumento de capital, em junho e em dezembro de 2021.
Continuámos a reformular a proposta de valor na prestação de serviços financeiros nas áreas de gestão de ativos e intermediação financeira, recorrendo nomeadamente a parcerias com instituições internacionais que deverão estar operacionais muito em breve. Assim, está em fase de conclusão uma profunda alteração digital na forma de relacionamento do Banco com os seus clientes, com especiais reflexos no site e no processo de onboarding de clientes.
Num contexto de crescente exigência no plano regulatório, designadamente na sequência da entrada em vigor do Aviso 3/2020 do Banco de Portugal, prosseguimos um esforço significativo de reforço das diversas vertentes do Sistema de Controlo Interno, designadamente na qualidade da organização e do governo interno, no processo de planeamento (com especial foco nos exercícios de esforço nos planos do capital e da liquidez), no rigor do reporte e controlo de gestão, na robustez da gestão dos riscos e do compliance e ainda na exigência da auditoria interna.
Continuámos a investir em tecnologia e em capital humano, com o objetivo permanente de assegurar a melhoria da produtividade e da eficiência operacional.
No plano financeiro, em 2021 o BPG registou resultados negativos que resultaram da convergência de diversos aspetos, nomeadamente:
No seguimento do já realizado nos anos anteriores, manteremos em 2022 o foco na transformação do banco, com suporte nas linhas de orientação estratégica vigentes e ênfase na capacidade de adaptação aos desafios que se venham a colocar.
Aos nossos acionistas, clientes e parceiros, queremos manifestar o compromisso de que a nossa Instituição continuará a preocupar-se com soluções financeiras que os envolvam nesta relação que conta já com duas décadas.
É assim, com forte convicção, que o Banco Português de Gestão vai, em 2022, procurar honrar com os seus clientes, acionistas e restantes stakeholders, o compromisso de corresponder às suas melhores expectativas.
Quero expressar, a finalizar, o meu agradecimento a todos os colaboradores e aos membros do Conselho Fiscal pelo esforço e trabalho desenvolvidos (com a certeza de que iremos superar os exigentes desafios que se avizinham), bem assim como aos supervisores, reguladores e parceiros que nos acompanham e nos apoiam.
O Presidente do Conselho de Administração,
João Costa Pinto
Em primeiro lugar, a pandemia Covid-19 continuou a produzir impactos bastante negativos sobre a atividade económica, designadamente sobre as empresas, originando algumas necessidades de reestruturação de planos de dívida bancária, embora as situações desse teor ocorridas em 2021 no BPG tenham sido mínimas e com relativamente pouco impacto. O contexto pandémico continuou a originar alterações significativas na organização do trabalho, dada a necessidade de proteger a saúde dos colaboradores, tendo-se assim mantido a implementação do plano de contingência aprovado no 1º trimestre de 2020, sempre com a calibração adequada ao contexto verificado em cada momento.
Por outro lado, a gestão dos negócios da instituição foi ainda muito condicionada pelo contexto de possível transição do controlo acionista maioritário, o qual originou a suspensão de determinadas decisões estratégicas na instituição, em linha com o que já se tinha verificado no exercício anterior.
Considerando o que antecede, num enquadramento pautado por alguma incerteza, o BPG manteve o acento tónico na manutenção de elevados níveis de liquidez, mesmo que com prejuízo da rendibilidade a curto prazo, tendo continuado a diversificar as fontes de funding da instituição. Em simultâneo, o BPG desacelerou a concessão de crédito (originado pelo BPG ou por terceiros), até que a visibilidade sobre o impacto pandémico se torne mais nítida e até que a questão da mudança de controlo acionista seja plenamente clarificada.
No tocante à carteira de ativos financeiros, a qual tinha sido aumentada em 2020, com o reforço da política de compra de ativos pelos bancos centrais, a perspetiva de mudança em 2022 da política monetária do Banco Central Europeu levou o banco a reduzir a dimensão e o nível de risco dessa carteira a partir do último trimestre do exercício.
O BPG manteve o foco na melhoria da qualidade dos ativos detidos em balanço, pelo que voltou a reduzir-se materialmente o valor de crédito improdutivo (quer o valor bruto, quer o valor líquido de imparidades), mediante o prosseguimento de um significativo esforço de resolução dos dossiers de créditos improdutivos e também de um novo reforço relevante de imparidades, para além da intensificação do esforço de venda de imóveis e da manutenção de critérios exigentes de valorimetria dos imóveis detidos.
Neste quadro, para assegurar a adequação dos fundos próprios e dos rácios de capital à estratégia definida, efetuaram-se duas operações de aumento de capital, em junho e em dezembro de 2021.
Continuámos a reformular a proposta de valor na prestação de serviços financeiros nas áreas de gestão de ativos e intermediação financeira, recorrendo nomeadamente a parcerias com instituições internacionais que deverão estar operacionais muito em breve. Assim, está em fase de conclusão uma profunda alteração digital na forma de relacionamento do Banco com os seus clientes, com especiais reflexos no site e no processo de onboarding de clientes.
Num contexto de crescente exigência no plano regulatório, designadamente na sequência da entrada em vigor do Aviso 3/2020 do Banco de Portugal, prosseguimos um esforço significativo de reforço das diversas vertentes do Sistema de Controlo Interno, designadamente na qualidade da organização e do governo interno, no processo de planeamento (com especial foco nos exercícios de esforço nos planos do capital e da liquidez), no rigor do reporte e controlo de gestão, na robustez da gestão dos riscos e do compliance e ainda na exigência da auditoria interna.
Continuámos a investir em tecnologia e em capital humano, com o objetivo permanente de assegurar a melhoria da produtividade e da eficiência operacional.
No plano financeiro, em 2021 o BPG registou resultados negativos que resultaram da convergência de diversos aspetos, nomeadamente:
- Um significativo reforço das imparidades para crédito a clientes (fruto do prosseguimento do esforço de otimização da carteira e da redução do peso dos ativos improdutivos);
- O efeito da aceleração das vendas de imóveis e da reavaliação adicional da carteira de imóveis;
- Um crescimento da margem financeira inferior ao orçamentado, essencialmente resultante da redução da carteira de crédito originado pelo BPG e por terceiros e do contexto de taxas de juro muito reduzidas;
- Os resultados de operações financeiras situaram-se abaixo dos objetivos traçados;
- O crescimento dos custos administrativos do banco, nomeadamente os resultantes do apoio externo de consultores em projetos específicos.
No seguimento do já realizado nos anos anteriores, manteremos em 2022 o foco na transformação do banco, com suporte nas linhas de orientação estratégica vigentes e ênfase na capacidade de adaptação aos desafios que se venham a colocar.
Aos nossos acionistas, clientes e parceiros, queremos manifestar o compromisso de que a nossa Instituição continuará a preocupar-se com soluções financeiras que os envolvam nesta relação que conta já com duas décadas.
É assim, com forte convicção, que o Banco Português de Gestão vai, em 2022, procurar honrar com os seus clientes, acionistas e restantes stakeholders, o compromisso de corresponder às suas melhores expectativas.
Quero expressar, a finalizar, o meu agradecimento a todos os colaboradores e aos membros do Conselho Fiscal pelo esforço e trabalho desenvolvidos (com a certeza de que iremos superar os exigentes desafios que se avizinham), bem assim como aos supervisores, reguladores e parceiros que nos acompanham e nos apoiam.
O Presidente do Conselho de Administração,
João Costa Pinto
Desde há mais de 20 anos que aqui estamos, mas agora Estamos Ligados.
Visão
Um Banco que se posiciona como uma alternativa de valor para as Pessoas, Empresas e Instituições, desenvolvendo soluções simples e inovadoras e atuando no mercado como uma instituição credível e reconhecida pela agilidade, capacidade de resposta e eficiência operacional na disponibilização de produtos e serviços financeiros.Missão
Servir as Pessoas, Empresas e Instituições que contribuam ativamente para a promoção do empreendedorismo, do crescimento económico, do desenvolvimento social, da prosperidade e do bem-estar, através das soluções adequadas ao desenvolvimento dos seus projetos e à gestão do seu futuro financeiro.Valores
Inovação e tecnologia com um rosto humano, síntese de um trabalho de equipa, desenvolvido numa cultura de rigor, transparência, ética e profissionalismo.
O Banco Português de Gestão é uma instituição de crédito registada junto do Banco de Portugal com o n.º 0064 e intermediário financeiro registado na Comissão de Mercado de Valores Mobiliários com o n.º 286.
O capital social do BPG é de 102.429.999,87 Euros representado por 143.021.475 ações nominativas, encontrando-se integralmente realizado.
A estrutura acionista do BPG é a seguinte:
O capital social do BPG é de 102.429.999,87 Euros representado por 143.021.475 ações nominativas, encontrando-se integralmente realizado.
A estrutura acionista do BPG é a seguinte:
Acionista | Nº de Ações | % |
---|---|---|
Fundação Oriente | 140.175.151 | 98,01% |
STDP, SGPS SA | 1.232.413 | 0,86% |
Fundação Stanley Ho | 263.894 | 0,18% |
Outros Acionistas | 1.350.017 | 0,94% |
Total | 143.021.475 | 100,00% |
Órgãos Sociais
Mesa da Assembleia Geral
Presidente: | Vitalino José Ferreira Prova Canas |
Vice-Presidente: | Maria Luísa Dias da Silva Santos |
Primeiro Secretário: | Carlos Alberto Cardoso Rodrigues Beja |
Segundo Secretário: | Pedro Brito e Abreu Krupenski |
Conselho de Administração
Presidente: | João António Morais da Costa Pinto |
Vice-Presidente: | Mário José Brandão Ferreira |
Vogais: | Guilherme Manuel Soares Bernardo Vaz |
Luís António Gomes Moreno | |
Carlos Eduardo Pais e Jorge | |
David Alberto Morais Sousa Ribeiro | |
Miguel Salgado Valadão do Vale |
Comissão Executiva
Presidente: | Carlos Eduardo Pais e Jorge |
Vogais: | David Alberto Morais Sousa Ribeiro |
Miguel Salgado Valadão do Vale |
Órgãos de Fiscalização
Conselho Fiscal
Presidente: | Paulo Miguel Moreira Reis Vaz |
Membros efectivos: | Mário José de Matos Valadas |
Ernesto Jorge de Macedo Lopes Ferreira | |
Membro Suplente: | Joana Neves Vinhas Frade |
Revisor Oficial de Contas
PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda., representada por Cláudia Sofia Parente Gonçalves da Palma, inscrita na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº 1853 e inscrita na CMVM com o nº 20180003 [4] ou José Manuel Henriques Bernardo, inscrito na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº 903 e inscrito na CMVM com o nº 20160522.
Conselho Estratégico
Presidente: | Carlos Augusto Pulido Valente Monjardino |
Vogais: | Emanuel Jorge Marques dos Santos |
Vítor José Melícias Lopes |
Direções, Funções de Controlo e Secretaria-geral
Diretores
Direção Comercial: | António Simões Pinheiro |
Direção de Mercados Financeiros: | João Folque |
Direção de Organização e Capital Humano: | Tiago Sequeira |
Direção de Serviços Jurídicos: | Maria Amália Almeida |
Direção de Sistemas de Informação: | Maria Alexandra Antunes |
Responsáveis pelas Funções de Controlo
Função de Auditoria Interna: | Gabriel Magalhães |
Função de Compliance: | Ricardo Rabaça |
Função de Gestão de Riscos: | Fátima Jéssica Freitas |
Secretário-geral
Secretário-geral: | Tiago Borges de Sousa |
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