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Fim das Poupanças Excedentárias nos EUA?
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Inflação atinge novo máximo
No gráfico desta semana analisamos o comportamento das poupanças excedentárias da população dos Estados Unidos da América. O conceito de poupança excedente refere-se ao montante acumulado além da taxa normal de poupança.
Historicamente, a taxa média de poupança da população Norte Americana situa-se em torno dos 8,4%, mas tem sofrido grandes oscilações ao longo dos últimos anos. Em Janeiro de 2025, esta taxa fixou-se nos 4,6%.
O gráfico apresentado ilustra como os 10% mais ricos (> USD 250K de rendimento por ano) ainda detêm cerca de USD 1,3B da sua poupança excedente, após a pandemia, enquanto os restantes 90% da população já consumiram grande parte das suas reservas, restando apenas USD 291MM.
O aumento das poupanças durante a pandemia foi impulsionado devido a três fatores principais:
O aumento das poupanças durante a pandemia foi impulsionado devido a três fatores principais:
- Limitação de gastos em setores como lazer, viagens e entretenimento;
- Incerteza sobre a duração e impacto económico da pandemia levou a comportamentos mais cautelosos;
- Implementação de pacotes de estímulo económico por parte do governo;
Como podemos ver no gráfico, após o pico da inflação, os 90% menos ricos começaram a gastar a um ritmo acelerado, enquanto os mais ricos mantiveram níveis estáveis de poupança.
Este cenário reflete uma crescente disparidade económica, com a recuperação da economia dos EUA a depender desproporcionalmente dos gastos da elite financeira. A concentração de liquidez entre os mais ricos influencia os padrões de consumo, o crescimento económico e as políticas monetárias. Se a classe média e baixa já não possui poupanças excedentes, a economia pode tornar-se mais vulnerável a choques, exigindo uma abordagem mais equilibrada da Reserva Federal na definição das taxas de juro e no estímulo ao crescimento.
Caso os 10% mais ricos reduzam os seus gastos, o impacto pode ser significativo. O consumo representa cerca de 49,7% de todo o consumo no país, e com uma parte substancial dessa despesa concentrada na uma “elite”, uma retração nos seus hábitos de consumo pode desacelerar a economia. Este fator poderá forçar o banco central a repensar a sua estratégia, possivelmente antecipando cortes nas taxas de juro para evitar um abrandamento económico mais severo.

Fonte: Moody´s Analytics
Autor: Direção de Wealth Management (DWM)

Fonte: Moody´s Analytics
Autor: Direção de Wealth Management (DWM)
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