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Inflação atinge novo máximo
Nos últimos meses temos sido confrontados com notícias sobre a difícil situação no imobiliário chinês. Estas notícias referem-se à queda dos preços das habitações, tão relevante para a classe média chinesa emergente, mas também referente às manifestas fragilidades dos principais promotores imobiliários, com destaque para a Evergrande.
Como podemos verificar no gráfico desta semana, o início da pandemia, fevereiro de 2020, foi o catalisador de uma crise que já vinha a dar os seus sinais desde 2018.
O abrandamento económico sentido na economia chinesa desde a pandemia, apesar das medidas levadas a cabo pelo governo central para reavivar este importante setor, é considerado como o fator determinante para a crise que se vive. A economia chinesa tem crescido a um ritmo inferior a 5%. O que para a maioria das economias ocidentais seria um sonho, para a economia chinesa revela as fragilidades económico-sociais desta sociedade.
Alguns estudos apontam que o setor imobiliário tem um peso de 30% na economia chinesa, tornando este o setor mais relevante. Ao mesmo tempo, revela a grandeza do problema.
O governo central e o partido comunista chinês tudo têm feito para acalmar as preocupações nacionais e internacionais, mas os elevados níveis de endividamento dos promotores imobiliários e os constantes rumores de quem será a próxima entidade a não cumprir os seus compromissos financeiros não permite afastar as nuvens negras sobre o setor.
Os preços da habitação nas principais cidades chinesas (first-tier ones) atingiram níveis muito elevados, o que dificulta a aquisição de habitação por uma franja significativa da sociedade. Por último, as alterações demográficas, isto é, o acelerado envelhecimento da população chinesa reduz a procura por habitação, atendendo que são as famílias jovens os principais agentes nas transações imobiliárias. Como consequência, desenvolveu-se um fenómeno local – cidades fantasmas – que se traduz no desenvolvimento de cidades em regiões próximas das grandes cidades, na tentativa de continuar a atrair famílias do campo para as cidades. Contudo, os resultados destas políticas públicas ficaram muito aquém do esperado.

Fonte: Bloomberg, DGA
Autor: Departamento de Gestão de Ativos (DGA)
Como podemos verificar no gráfico desta semana, o início da pandemia, fevereiro de 2020, foi o catalisador de uma crise que já vinha a dar os seus sinais desde 2018.
O abrandamento económico sentido na economia chinesa desde a pandemia, apesar das medidas levadas a cabo pelo governo central para reavivar este importante setor, é considerado como o fator determinante para a crise que se vive. A economia chinesa tem crescido a um ritmo inferior a 5%. O que para a maioria das economias ocidentais seria um sonho, para a economia chinesa revela as fragilidades económico-sociais desta sociedade.
Alguns estudos apontam que o setor imobiliário tem um peso de 30% na economia chinesa, tornando este o setor mais relevante. Ao mesmo tempo, revela a grandeza do problema.
O governo central e o partido comunista chinês tudo têm feito para acalmar as preocupações nacionais e internacionais, mas os elevados níveis de endividamento dos promotores imobiliários e os constantes rumores de quem será a próxima entidade a não cumprir os seus compromissos financeiros não permite afastar as nuvens negras sobre o setor.
Os preços da habitação nas principais cidades chinesas (first-tier ones) atingiram níveis muito elevados, o que dificulta a aquisição de habitação por uma franja significativa da sociedade. Por último, as alterações demográficas, isto é, o acelerado envelhecimento da população chinesa reduz a procura por habitação, atendendo que são as famílias jovens os principais agentes nas transações imobiliárias. Como consequência, desenvolveu-se um fenómeno local – cidades fantasmas – que se traduz no desenvolvimento de cidades em regiões próximas das grandes cidades, na tentativa de continuar a atrair famílias do campo para as cidades. Contudo, os resultados destas políticas públicas ficaram muito aquém do esperado.

Fonte: Bloomberg, DGA
Autor: Departamento de Gestão de Ativos (DGA)
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