Investimento
07 de Novembro, 2022

Chart of the week - Até onde poderão subir as taxas de juro?

Na semana que passou a Reserva Federal Americana e o Banco de Inglaterra subiram as suas taxas de refinanciamento em 75 pontos base. Na semana anterior tinha sido a vez do Banco Central Europeu. 

A alteração da política monetária tem sido vertiginosa, não sendo fácil encontrar paralelismo na história. As vozes discordantes do ritmo e das restrições monetárias têm-se ouvido um pouco por toda a parte. Recentemente, António Costa e Elisabeth Borne (primeira-ministra francesa) juntaram-se a essas vozes.  

Mas afinal qual é o mandato dos bancos centrais? Estabilidade dos preços. Quem lhes conferiu esses poderes? Os políticos. Qual a maior virtude dos bancos centrais? A sua independência. 

Num ápice queremos colocar tudo em causa. Os governos são eleitos democraticamente e estão expostos às críticas dos seus eleitorados. Contudo, é precisamente pelos objetivos de curto prazo e a pressão das sondagens que perdemos a noção do essencial.

A elevada inflação é um problema para as economias e os seus cidadãos. Atira milhões para pobreza. Logo, deve ser combatida. 

Contudo, as causas da inflação são maioritariamente do lado da oferta, enquanto os bancos centrais atuam do lado da procura. Aqui pode haver claramente um problema de eficácia das políticas dos bancos centrais.

Provavelmente, os impactos das subidas das taxas de juro estão a ser subestimados. A recessão pode ser mais profunda e prolongada. Atirando também milhares de pessoas para o desemprego e pobreza. Deste modo, até onde poderão subir as taxas de juro para assistirmos a uma reversão da política monetária.   

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Fonte: Bloomberg I Departamento de Gestão de Ativos (DGA)

Autor: Departamento de Gestão de Ativos (DGA)

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